O IDH surgiu a partir da necessidade de se
encontrar uma medida de bem-estar mais acurada em relação à riqueza, medida
pelo produto nacional per capita de
um determinado país. Além desse, outros dois grandes vetores são levados em
consideração: educação (através da média de escolaridade das pessoas com mais
de 25 anos e anos de estudo esperados para as crianças ingressantes no sistema
educacional) e saúde (dada pela expectativa de vida ao nascer). Essas variáveis
são condensadas através de uma média geométrica e podem variar de 0 a 1. Em
2013, o Brasil ocupou a 78ª colocação entre 178 nações, com pontuação 0,744 (considerado alto).
O
gráfico abaixo mostra a pontuação obtida por cada país no IDH e o Índice de
Efetividade do Governo, compilado pelo WGI (Banco Mundial), no ano de 2013.
Esse indicador varia entre -2,5 até 2,5 e procura capturar a qualidade dos
serviços públicos, além da implementação e do comprometimento de políticas
voltadas para aumentar o padrão de vida da população. Nesse ranking, o Brasil está apenas na 102ª
posição entre 209 países.
IDH e Índice de Efetividade do Governo - 2013
(Em pontos)
Há
uma clara correlação positiva entre as variáveis, o que significa que uma maior
pontuação no IDH tende a ser acompanhada, em média, por uma melhor capacidade
do setor público em prover serviços adequados. O Brasil está destacado na cor
laranja.
O que essa relação
significa? Somente com um amplo conjunto de reformas (que inclui a própria reestruturação do estado) será possível ter um IDH maior. Isso possibilitaria
crescer de maneira sustentada, além de um melhor direcionamento dos recursos
escassos para as áreas essenciais.
Fontes: IDH (PNUD).
Índice de Efetividade do Governo: WGI.
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